Vim para a Ericeira,
O centro do temporal,
Está "monstrouso" o mar...!
Está "monstrouso" o mar...!
É uma fúria livre, sem limites,
Uma revolta sem lógica,
Nem qualquer tipo de contenção.
O caos, uma luta entre o mar e o vento.
O vento grita e empurra,
Sem nexo, leve, ágil e gozão, enfurece o sisudo mar,
O mar agarra, puxa e agita-se, rugindo desesperado,
A terra contem as explosões de fúria,
Destes dois loucos,
E o céu instável,
Ora ri, brilhando...
Ora chora, num pranto.
Mas tudo isto acontece numa harmonia,
Primitivamente perfeita,
Primitivamente perfeita,
Cheia de musicalidade e beleza.
Autoria: André Falcão, 2008
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