quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Old Skool Originals


Existem locais aos quais tenho que recorrer para encontrar alguma paz e me recolocar enquanto ser. Locais de reencontro comigo, de formatação e limpeza, após as rotinas diárias, entediantes e muitas vezes psicologicamente tóxicas.
Por muito estranho que possa parecer, como não frequento igrejas e nem sempre é possível ter tempo para me encontrar com o mar, recorro a livrarias só para passear sozinho e encontrar alguma paz.

Numa das últimas vezes que o fiz, encontrei no meio do caos de cor das lombadas, uma capa que se destacou pelo seu padrão "black-and-white checkerboard". Deparava-me então com uma obra literária interessante sobre uma marca que, através da criação de um sapato de lona inicialmente fabricado de forma artesanal por Paul Van Doren, conseguiu criar um espaço próprio na cultura pop das últimas quatro décadas.

Vans "Off-the-Wall": Stories of Sole from Vans Originals é um documento enérgico e original que ilustra, através de fotografias e relatos íntimistas de nomes importantes do BMX, da música, do sk8, do surf e da cultura de rua, nomeadamente Tony Alva, Joel Tudor, Steve Caballero, Stacy Peralta, Oliver Peck, a história destas várias gerações de personalidades e de como a empresa mudou a face da cultura pop desde a sua fundação em 1966.
Para além disto, encontrei também curiosidades como a explicação para a utilização da "SideStripe", assim como a origem do slogan "Off-the-wall" e a razão da sola em formato "Waffle" dos meus já muito gastos ténis "Old Skool Originals".

Uns Vans podem ser uma peça de arte contemporânea ou os melhores ténis para uso diário, um fenómeno íconográfico ou talvez de design que cria sentimentos irracionais em torno dele, associado a uma ideia simples que resulta e perdura ao longo do tempo.

Caminhando com os meus já gastos "Old Skool Originals" acabei por trazer o livro para casa.
Autoria: André Falcão, 2010
(Fotografia dos ténis Slip-on da autoria do fotografo Diogo Potes, retirada da internet)





segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Publicidade

Pelo menos conscientemente, a publicidade não costuma funcionar muito comigo,mas neste caso...



...estou convencido!!