E há um dia em que ela surge, com modos timídos, vai marcando a sua presença lentamente.
Insidiosa, veio, e muito provavelmente, para ficar.
Vai-me lembrando todos os dias que está comigo, que vai ser minha parceira, que casou comigo por contrato.
Estávamos destinados um ao outro desde o nascimento,
Eu é que desconhecia esse contrato hereditário, com cláusulas tiranas a fazer lembrar casamentos étnicos...
E há um dia em que num momento tudo muda, em que ela nos cobra e possessiva, não é do estilo de bater com a porta e nunca mais voltar.
Ela fica para me corroer por dentro!
O futuro deixa de ter várias ruas, o sonho passa a conformismo, a sanidade perde a sua fonte, as cores do mundo mudam e fico a ver de longe aquela que foi e podia ser a minha Liberdade.
Mas que por qualquer lotaria "clássica" não me saiu a mim.
Sou assim excomungado da minha religião, submisso ao teu livre arbitrío e ao teu sadismo.
Agora resta-me esperar que te canses, que o meu desprezo te frustre,
Mas os frutos deste nosso envolvimento, terei que os sustentar para sempre...
André Falcão, 2011
quarta-feira, 23 de março de 2011
segunda-feira, 21 de março de 2011
Doce Liberdade
Gosto de Blogs, porque tal como no surf, a escrita flui à medida que a vida nos interpela com secções inspiradoras, lips marcantes, ou espumas inesquecíveis.
Para tudo há sempre prazos, compromissos, obrigações, competições, conflitos, intrigas, mesquinhez, dependências, desconfianças, opiniões, inveja, pressões e preconceitos...
Pois, aqui só escrevo quando me apetece, quando sei que vale a pena!
E posso apanhar as que quiser, pois não há quem me cale!
Doce Liberdade essa de poder optar por não entrar, por não alinhar, é que às vezes não apetece!
Sobretudo se for para irmos todos para o mesmo pico, defender a mesma coisa.
Mas o Blog aqui está, tal como o mar, à espera que me inspire e que decida cravar-lhe os meus rails, escrevendo umas linhas.
Doce Liberdade, não cobras ao acaso a genuinidade.
André Falcão, 2011
Para tudo há sempre prazos, compromissos, obrigações, competições, conflitos, intrigas, mesquinhez, dependências, desconfianças, opiniões, inveja, pressões e preconceitos...
Pois, aqui só escrevo quando me apetece, quando sei que vale a pena!
E posso apanhar as que quiser, pois não há quem me cale!
Doce Liberdade essa de poder optar por não entrar, por não alinhar, é que às vezes não apetece!
Sobretudo se for para irmos todos para o mesmo pico, defender a mesma coisa.
Mas o Blog aqui está, tal como o mar, à espera que me inspire e que decida cravar-lhe os meus rails, escrevendo umas linhas.
Doce Liberdade, não cobras ao acaso a genuinidade.
André Falcão, 2011
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